Delegada Alessandra Pimentel |
Através
do disque 100, número usado para denunciar maus tratos a crianças, adolescente
e mulheres, foi que a Delegada Alessandra Pimentel, titular da DEAM em Jequié,
ficou sabendo que uma criança teria sido vendida ainda no ventre da mãe pelo
valor de R$ 40.000,00 a uma família da cidade de Itajaí no estado de Santa
Catarina.
Uma
equipe da DEAM foi até o endereço informado na denúncia, que o casal adotivo
estaria em uma casa no Mutirão do Pau Ferro, bairro Jequiezinho em Jequié.
Chegando lá encontraram a mulher com as características descritas na denúncia
já com a criança nos braços. Na delegacia, a acusada Eliana Santos Braga,
desmentiu as informações da compra do bebê, falou apenas que a mãe da criança
teria doado o filho por não ter condições de cria-lo. A mãe foi ouvida e disse
que não vendeu o filho, apenas doou por se ratar de uma gravidez indesejada e
não ter condições de criar o filho. A criança nunca recebeu leite materno no
intuito de cortar o vinculo afetivo.
A
delegada convocou os parentes da mãe biológica que confirmaram a versão de uma
adoção sem fins lucrativos. Foi descoberto que a criança seria adotada de
maneira ilegal, sem passar pelos trametes legais de uma adoção. Um familiar vai
ficar com a guarda temporária da criança. A mãe biológica e o casal que iria adotar
o recém-nascido vão responder a um inquérito policial pelo crime de adoção
ilegal, se condenados poderão pegar até 6 anos de prisão.
FONTE: http:juniormascote.com.br
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